sábado, 1 de maio de 2010

Bastava entrar na internet, encontrar alguma coisa de interesse comum, uma imagem, vídeo, texto, música, para pegar, colar e enviar ao destino de sempre. Isso aconteceu diariamente centenas de vezes ao longo de alguns anos, tanto que cada qual criou em seu Hotmail, pastas para guardar os pacotes do que era considerado afinidades. Com o tempo, abrimos juntos uma conta nova que usávamos como relicário para colecionar tudo o que jamais deveria se perder. Hoje de manhã, uma semana após  tudo ruir da pior forma possível, a ponto de não restar mais nenhum acesso para qualquer tipo de resstauração, achei num site uma daquelas coisas que antes eram tão urgentes como parte daquilo que jamais deveria ser perder. Encharcado ainda pelo vício, copiei, colei, depois fiquei olhando para o conteúdo na tela. Cliquei uma vogal no campo do destinatário, acionando automaticamente um nome na lista de contatos. Respirei fundo, decidi inteligentemente deletar tudo antes que cometesse o pior dos erros, mas em questão de segundos tive um forte surto de saudade-autoflagelo... 

4 comentários:

:: Soul Sista :: disse...

Saudade-autoflagelo é uma zona-limite. Por um tris, cometemos loucuras...

Thaissa Costa disse...

Hum, sensação muito ruim. Quando um amor acaba não é apenas uma outra pessoa que vai embora, mas também todo o tempo que nos dedicamos, todos os hábitos criados a dois. Isso é o que mais dói.

GIL ROSZA disse...

hora difícil. quem vai sempre leva um pedaço, nem q seja pra jogar fora lá na frente...

Camilla Dias Domingues disse...

nem vou falar nada!
cometo dessas vez ou outra mas tb não fico me culpando por isso não, reaviva a memóra de outrem que tb faz parte... o interessante é nãos e tornar chato.

ou faça igual a mim por diversos momentos, pense em mandar pra aquela pessoa X e mande para um amigo, pense em ligar e ao invés de ligar ligue pra um amigo e por aí vai... comigo funciona.