Nesta madrugada sonhei que comia a Diablo Cody numa mesa de sinuca. No veludo negro de Morfeu, isso não significa necessariamente que nos sub[metíamos] às 101 posições do kama sutra para no final extrair de todo esse esforço, míseros 30 segundos de [in]satisfação. No meu sonho, trepar com a Cody era um clipping nonsense, sonoro, colorido-psicodélico e editável, que podia ser nitidamente observado pelo movimento rápido dos meus olhos.
Havia uma imensa jukebox vermelha em chamas tocando “Maria” do Blondie. Também estava lá a Betty Page de batom carmim, corpete de vinil e salto 20 com meia dúzia de marinheiros em volta dela.
Julgando pelos arcos iluminados do aqueduto, o lugar parecia um boteco enfumaçado na Lavradio, cheio de putas e marginais da Lapa dos anos 30 que curtiam várias rodadas de pôquer com a tripulação da Enterprise.
O cara de linho branco e panamá que havia me dado um havana, alternava aparência entre Wilson Grey e Max Overseas! Ou seria Freddie Mercury? Sei lá, não lembro muita coisa, apenas que no sonho, a Diablo Cody me comia em cima duma mesa sinuca entre goles de absinto e grandes nacos de carne arrancados com dentes de porcelana. Nas costas nuas dela, duas tatoos coloridas que pareciam animadas em flash, uma era a Virgem de Gadalupe ardendo como anima sola, a outra, o Mao beijando a boca do Godzilla.
Marielle: O seu silêncio é a nossa voz!
Há 6 anos