Se eu fosse inventar um nome pra isto, seria; “convivência poltergeist”, que é quando uma pessoa sai definitivamente da vida de uma outra que se recusa a acreditar que um desligamento real aconteceu e por esta razão, começa a conviver com o holograma daquele que já não está, passando também a ficar dias e noites acreditando que ainda almoçam e jantam juntos, agindo como se aquele que partiu tivesse apenas ido ali pertinho para logo estar de volta. Desnecessário dizer que este delírio beleza é nada menos que uma brisa meia-boca dum ópio vagaba que nem alegra, nem tira a dor, apenas alimenta a falsa expectativa de que tudo volte a ser como antes de acontecer aquilo que se nega aceitar como fim. As horas vão e fica-se assim na janela esperando que a “felicidade” que um dia criou pernas volte, passe pela porta da sala, leve as malas para o quarto e ocupe o lugar que se tem evitado tanto deixar que um outro entre e passe a morar nele.
Marielle: O seu silêncio é a nossa voz!
Há 6 anos
5 comentários:
"Com o passar do tempo, as coisas entre duas pessoas começam a acabar, mesmo que não se perceba o fim, mesmo quando ninguém vai embora! Se alguém diz_ com a gente ainda não acabou_ pode ser que não estejam olhando direito ou até nem enxergando muito bem".
"O pra sempre, sempre acaba". Mas o legal é que nada muda o que ficou, mesmo! Uma vez me disseram uma coisa que é uma boa realidade e um alento aos corações despedaçados. Uma pessoa que foi importante por um minuto que seja para a gente será inesquecível. Jamais vamos esquecê-la, mas vamos deixando de lembrar.
loucura isso do holograma! credo! que piração! kkkkk... eu juro que não sou assim, sinto saudade mas não chega a tanto, isso é já o máximo do sofrimento...
puxa, prefiro a idéia do "corte" que você postou há um tempinho atrás viu....
isto é piração, é sofrimento que não acaba mais. e eu pergunto...vale a pena sofrer assim por alguém?!
beijos, saudades de papear com vc!!!
hahahaha. são os dois lados da coisa. um é o corte e o outro é esse, o que teve medo de cortar.
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