sábado, 9 de outubro de 2010

Alguém inspirado por uma ninfa sorridente, fez há cerca de três anos, um clipe onde juntou imagens de uma possível temporada de férias com uma antiga música do Paralamas que eu costumava ouvir bastante numa época em que a crença numa infância afetiva _hoje extinta_ fazia um enorme sentido em minha vida. É uma bonita declaração de sentimentos que está aprisionada no YouTube, esperando por algum motivo que faça o autor removê-la definitivamente. Até que isso aconteça, a peça fica como registro de um momento que para eles deve ter tido algum significado. Onde estão agora, o que fazem, se estão juntos ainda numa mesma vida ou vivendo outras, separados, não há como saber. O que se sabe deles pelo vídeo é que houve uma vez um verão, uma música e uma promessa que também não podemos saber até que ponto pode ser cumprida.



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Prometi a um amigo que não iria mais “zuar” o roteiro de Avatar e tenho cumprido a promessa desde a rodada de pizza em que tivemos uma pequena “diferença” a respeito disso. Naquele dia eu não estava sendo implicante, juro, mas minha lógica era a seguinte; num tempo no futuro em que a tecnologia estaria tão avançada a ponto de permitir militares americanos invadirem (como sempre) outros planetas e construírem um artefato sofisticadíssimo o suficiente para gerar in vitro um recipiente biológico capaz de hospedar apenas a mente de um individuo, encontrar um pobre soldado ferido em combate vivendo na pior das hipóteses, ainda preso a uma cadeira de rodas sem que tal aparelho tivesse evoluído para algo, digamos... mais high tech, era um pouco indigesto do ponto de vista argumento.
Curiosamente, o exoesqueleto eLegs desenvolvido pela empresa americana Berkeley Bionics e lançado hoje nos EUA, acaba de envelhecer a cadeira de rodas dum filme de ficção cientifica futurista lançado a poucos meses atrás.



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Noite dessas, pela enésima vez assisti ao “Escola de Rock” (School of Rock, 2003) na TNT. É uma comédia do roteirista Mike White, que atua no filme interpretando o personagem Ned Schneebly, um baixista que submissamente cede à influência nefasta da “namorada zoraide” (controladora pé no saco) e abandona a banda de garagem que tinha com um amigo pirado (o pirado Jack Black ) para virar um deprimido professor substituto nerd. [Spoiler] O problema é que Ned nem desconfiava que o amigo cara-de-pau faria uma mutreta para se passar por ele e assim tentaria ganhar uma grana extra como falso professor substituto.




Desnecessário dizer que o filme é pra lá de figurinha nas “Sessões da Tarde” desta vida, mas a mim pouco importa, pois consta (com louvor) na minha lista de “comédias-remédio” ou seja, aqueles filmes que têm um “barato xamã” tão poderoso que são capazes de me botar pra cima não importando muito o nome da zica que esteja em cartaz no meu cineshopping interior.
Sei também que é uma inutilidade fazer listas de “mais, mais”, (as listas, aliás, estão no tema do “High Fidelity”), afinal, gosto...
Mesmo assim, não resisto a ideia de listar aqui as minhas “comédias-remédio” preferidas, apenas para constar, sem essa de esquentar a cabeça se as ditas são cult ou não. Por isso, "ei-las" abaixo, na ordem de importância do meu deleite.



01- School of Rock (Escola de Rock, 2003)
02 - My Cousin Vinny (Meu Primo Vinny, 1992)
03 - Auto da Compadecida (2000)
04 - High Fidelity (Alta Fidelidade, 200)
05 - Lisbela e o Prisioneiro (2003)
06 - Addams Family Values ( A Familia Addams 2, 1993)
07 - Ferris Bueller's Day Off (Curtindo a Vida Adoidado, 1986)
08 - Anything Else (Igual a Tudo na Vida, 2003)
09 - Election (A Eleição, 1999)
10 - Matilda, (1996)