Agora a pouco parei num sinal e senti uma vontade forte de orar.
E orei... cantei alto Gilberto Gil pela boca da Gal e fui ficando em paz!
Em princípio, pensei que fosse um soluço, mas depois atinei, juntei as sílabas e o nome veio claro novamente aos meus ouvidos _ Elisabete. Amiga nossa de muitos anos, de festas de aniversário dos filhos, de viagens de férias em dois casais no mesmo carro. Também em sussurros passei a alimentar tudo aquilo sem demonstrar surpresa ou desagrado. Com isso ele confirmou ser ela, o objeto do desejo. Perguntei se já haviam... mas ele jurou que nunca, havia apenas o tesão contido, a vontade. Tomei aquilo como verdade, e era. Ainda abraçada a ele, minha boceta era comporta aberta, enquanto ele me comia como no começo dos anos, mas agora, sentindo-se livre depois da confissão e da minha atitude em não repreendê-lo, não somente pensava nela, como gemia alto; Elisabete! Eu não o reprimia, ele revirava os olhos e noite passou e teve o seu fim num sono quieto.