A cilada começa bem cedo na vida, com os Contos de Fadas subvertendo o que deveria ser uma condição flutuante, transformando-a numa obrigação asfixiante. Os arautos da felicidade imaginária inacessível, transbordam nossas cabeças com desejos que geram ansiedade, baixa resistência às frustrações, medo e culpa. Com imensos holofotes, eles ampliam nossa tendência para fazer comparações, o inferno da busca insana pela felicidade permanente, o nome dado aos bois que se come, come, sem jamais saciar a fome.
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O Blogger passou o dia todo ontem com um problema que travou meu acesso aos posts e leitura de comentários. Como se isso não bastasse, algo aconteceu que deletou o texto e o vídeo que eu havia postado, mas antes que isso acontecesse, vi que alguém chegou a comentar. Infelizmente não consegui ler o que foi publicado devido ao paw que citei acima. Peço desculpas a todos e aproveito para postar a microcrônica novamente.
Hoje à noite vou à festa de Babete refestelar-me numa mesa farta de vinho e vísceras! Na festa de Babete beberei todo meu passado e comerei todo meu futuro. Me autoconsumirei tão completamente, que nem a mínima sobra, servirá para contar alguma história.