domingo, 8 de novembro de 2009

Percebi sim como achou engraçado quando eu falei que amo sua boceta! Você riu daquele jeito, tentando me mostrar o quanto é descolada, mas não adiantou, ficou ali mordendo um dos lábios, fingindo não estar envergonhada. Pois saiba menina que amo sua boceta não apenas com a parte áspera da minha libido. Saiba que isso também não é um galanteio a fim de ter acesso às tuas pernas abertas no meu já conhecido descarrego fálico matinal. É provável que eu consiga desejar todas as bocetas que couberem na minha fome, já que nossa intimidade me permite dizer que não há na sua boceta, nada que não seja igual a tantas outras bocetas desejáveis entre tantas mulheres no mundo. Sendo assim o que torna sua boceta tão especial é fato de ser a sua boceta e não uma outra ou qualquer uma. Se eu fosse crente o bastante para ser um cristão zeloso, quem sabe, um brâmane ciente duma injusta roda cármica e devido a esse elevado grau de desprendimento, pudesse depois da morte, escolher um corpo para tornar a viver, certamente, excluiria o de alguém adorado como um sábio santo, um mago. No plano dos desejos carnais, rejeitaria também voltar entre os homens mais belos, capazes de enlouquecer sereias. Recusaria retornar como herói, milionário ou imperador, mas aceitaria voltar para me tornar você. Não estar no seu corpo, mas renascer você, ver surgir entre as minhas pernas um lótus vivo e rosado. Sua boceta, minha ninféia.

Um comentário:

Camilla Dias Domingues disse...

kkkkkkkkkkkkkk... ótimo!!!!!!!!!!