sábado, 3 de julho de 2010

O desejo itinerante em principio parece suprir. O delírio pode até desviar a mente da sensação de ausência de sentir e da solidão que isso provoca, mas chega um dia que a realidade que ronda em volta, salta sobre nós. Nessa hora, despertamos nem que seja por um pouco, antes voltar a adormecer, permitindo que ela nos devore lentamente.


“Na verdade continuo sob a mesma condição, distraindo a verdade e enganando o coração”

5 comentários:

Unknown disse...

Depois desse eu até perdôo a tua mania de postar sem títulos. kkkkkk

Nina Souza disse...

O grande ponto é... o que é a vida de verdade, e o que é a grande ilusão em que nos metemos.

ps: adoro essa música :)

bjs!

GIL ROSZA disse...

Hahahaha boas perguntas Nina! É isso que eu chamo de desejo itinerante. Acho que é pra não ter de encarar as respostas a elas (podem ser cruas demais) é que às vezes botamos nossa percepção numa carroça (como no clipe do Fu) e ficamos de um lugar para o outro, de um amor para outro, de um prazer para o outro, de uma dor para outra... nessa de precisar seguir enganando a verdade e distraindo o coração! =) Kizz

Camilla Dias Domingues disse...

e me fala a real: quantos nesse mundo louco vc acha que não fazem isso?
a necessidade é geral!

GIL ROSZA disse...

é por ai. o beckett retratou isso dum jeito genial em “esperando godot”, ou seja, pra seguir em frente, todo mundo tem que viajar e se enganar o tempo todo com alguma coisa ou com alguém. Se tentar acordar e pular da lage vai sentir na cabeça que o concreto é de concreto.