O contato começou em 2003, depois de um email enviado como resposta. Em pouco tempo, já estávamos tendo conversas sobre Star Treck, Arthur C. Clark e claro, Pink Floyd. Foi durante um desses papos on line uns dois anos mais tarde, que ele comentou; “this kind of life almost certainly exists, but it could be dangerous for humans”.
Fiquei tão intrigado a respeito daquilo, que rapidamente quis saber o motivo do que vindo dele, podia ser considerado uma observação bastante alarmista. Ele então, contou que certa vez, aos 20 anos, sonhou que estava Barcelona. O local parecia o interior da Sagrada Família, mas com paredes, teto, piso e “mobiliário” de aparência e tamanho descomunais. Contudo, a pior sensação de estar ali, segundo ele, era não conseguir acordar do que parecia ser uma espécie de surto, um tipo incomum de afastamento da consciência, mas não necessariamente um mal estar ou um desmaio. Era uma forte desorientação devido ao aumento do fluxo de pensamentos desconexos em alta velocidade. Era como se estivesse cantando numa língua desconhecida, mas que inexplicavelmente a compreendia com fluência e clareza.
Ele não sabe precisar quanto tempo ficou naquele estado cataléptico, sabe apenas que depois disso, é que foi diagnosticado portador de ASL. Como foi também, somente depois de tal experiência, que algumas das respostas que tem apresentado em seus livros desde então, contém uma grande parcela daquilo que recebeu de algo não identificável, que naquele dia, viveu por um período em algum lugar dentro dele.
2 comentários:
eu gosto de viver dentro de mim em determinados momentos mesmo que sem causa aparente.
rsrsrs. é justa medida...a alma mora num conjugado que embora só caiba um, as vezes abriga uma cidade
Postar um comentário