segunda-feira, 5 de julho de 2010

Ando pensando seriamente em abrir um novo templo! Em principio chamaria de “Caminho da Massa Frita Celestial” e naturalmente acolheria apenas os adoradores de pastéis, essa fina-flor da gastronomia popular. Existem algumas controvérsias sobre a origem do saboroso quitute, uns apontam a China como a fonte da delicia e mais tarde creditaram os jesuítas portugueses como os transmissores do culto do deus-fritinho por terras Ibéricas. Há quem diga que aqui em Pindorama, a gostosura chegou com a imigração japonesa, na forma de uma adaptação do gyoza, algo bem semelhante ao que conhecemos hoje, com a diferença deste, ser frito em pouco óleo_ ao contrário do pastel tipicamente brazuca_ e com carne de porco e legumes. Uma história (historicamente não apurada) diz que durante a Segunda Guerra, Japoneses residentes aqui no Brasil, para fugir do preconceito “brabo” contra eles, passaram a vender pastéis como uma forma de se passarem por chineses. Sampa tem um pastel maravilhoso e famoso, mas há aqui Rio (no Grajaú) uma “capela” chamada Bar do Adão, que serve um pastel pra comer de joelhos, mas quem não se sente muito à vontade com as minhas figuras ligando culinária ao sagrado, posso usar o profano e sendo assim, também temos por aqui, um tesão de endoidecer conhecido por pastelzinho de feira, que é simplesmente um orgasmo!

2 comentários:

Camilla Dias Domingues disse...

gosto de pastel pena que ele ataca minha gastrite, mas não perco a oportunidade de comê-lo quando quero mesmo sabendo que sentirei dor depois... pra mim o pastel quem trouxe foram os japas... kkkk...

GIL ROSZA disse...

hahahahaha. eu confesso; sou um adorador de pastel, mas me entregar a ele com a frequencia que fazia antigamente, hj nem pensar!