Cansado de dar murro em ponta de faca, descobri o relativismo assim que balzaquiei e com isso, abandonei o ativismo. Como era de se esperar, fiquei logo encantado com aquilo. Acreditava que ele pudesse ser bom para dar a medida exata de todas as coisas debaixo do sol. Na verdade eu ainda prefiro relativizar, mas com o tempo, precisei fazer uns ajustes, até para ser mais coerente, para aceitar por exemplo, que a imprevisibilidade, a passionalidade e outras contradições de interesse humano, que compõe boa parte do peso da nossa alma delirante, são reais e nem sempre domesticáveis.
Hoje à noite vou à festa de Babete refestelar-me numa mesa farta de vinho e vísceras! Na festa de Babete beberei todo meu passado e comerei todo meu futuro. Me autoconsumirei tão completamente, que nem a mínima sobra, servirá para contar alguma história.
Um comentário:
concordo!!!!
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