quarta-feira, 7 de julho de 2010

Sendo raso, no fim das contas, tudo é como dar um dois, um teco, um pico, um trago, um tapa! É como chapar, chamar, rangar, traçar uma grande barra de Toblerone! E a coisa toda vai direto pro mesmo ponto convergente da carência, da solidão e do desejo, em algum lugar lá dentro, tentando tapar um buraco que só cresce e não fecha, um saco frágil sem fundo que chora, chora, querendo mamar. E assim se despe e fode, mete, chupa, lambe ou apenas beija! E se diz enfim; “te amo, meu amor, meu bem, minha vida, minha mulher, meu homem”. Se chama o outro assim, somente para dar nome aos bois que se come, come, sem jamais conseguir saciar a fome.

4 comentários:

Unknown disse...

"A gente não quer só comer
A gente quer prazer
Prá aliviar a dor..."

E vc Gil? Vc tem fome de que?

GIL ROSZA disse...

eu????? hahahahaha safadinha ¬¬
já q vc citou arnaldo antunes, vou citar o rei roberto carlos...

"tudo que eu gosto é ilegal,
é imoral ou engorda"

Bjão Dani!

Thaissa Costa disse...

Nós somos seres insaciáveis. Precisamos sempre de mais amor, mais calor, mais palavras, mais afeto, mais dor, mais comida, mais uma dose de alguma coisa que supra nossa infindável carência. Pois quando estamos sozinhos queremos ser dois e quando estamos em dois queremos ser apenas um. O terrível hábito de querer o que não se tem.

Camilla Dias Domingues disse...

sempre devoradores de pessoas e coisas, devoradores de saberes, devoradores...