Não participei ainda de uma World Naked Bike Ride, mas ando pensando em como me sentiria ao me tornar mais um entre tantos nesse "Woodstock dos pedais" que ocorre anualmente no mundo inteiro. A meu ver, a presença da nudez ali funciona também como um protesto paralelo contra a ditadura insana do corpo sarado. Acho socialmente saudável quando um grupo se sente à vontade em exibir sem medo o que o atual padrão de consumo considera esteticamente reprovável.
Como nos projetos do genial Spencer Tunick, em que a nudez imperfeita de gente comum não está ali para produzir previsíveis estímulos eróticos de culto ao perfeito, a pedalada dos pelados, ainda que nem todos na versão paulistana, circulem de fato completamente nus, pode representar a liberdade de estar por um breve instante, despidos das camadas de convenções que nos obrigamos diariamente a vestir.
Hoje tive saudades
Há 8 meses
2 comentários:
Gil, vamo pensar nisso pra 2012. Que acha? Kkkkkkk... até lá já deu tempo d´eu ajeitar algumas coisitas aqui.
Bejoca!
hahahaha! ajeitar? só se for na bike né? no corpo ta tdo certim, rsrs.
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