sexta-feira, 15 de abril de 2011

Há certa plenitude ao chegar num estágio em que se começa saber como elevar seus próprios índices de satisfação sem se tornar escravo de vícios ou refém de fatores externos. Quem sabe até, extraindo alegria de lugares dentro você próprio, que antes pensasse que fosse impossível extraí-la. Quando não há mais nenhuma dependência por aguardar algum sentimento que venha de alguém de fora, você mesmo acaba produzindo os motivos necessários para afastar os móveis, botar uma música qualquer para tocar e dançar sozinho, até que esteja plenamente satisfeito.




“Raramente uso na mesma frase as palavras: amor e felicidade. Não faço isso por descrença, mas por praticidade, por ter finalmente entendido que são palavras carentes de uma definição precisa e que talvez por isso mesmo, sejam usadas tanto precipitadamente, quanto fora de contexto.”

Keiko
(A Chama Azul do Santuário)

4 comentários:

natalia disse...

Antes, achava essa tua filosofia impossível no meu caso, mas depois que andei passando por algumas coisas, ela tá me parecendo bem mais simpática, acredita?

MN disse...

quando vou poder ler a 'chama azul' inteiro? bjo

GIL ROSZA disse...

vou reescrever algumas partes, daí, quem sabe...

CAROLINA BERNARDES disse...

Ah, quisera eu poder afastar os móveis e simplesmente dançar! Dançar para expressar as mais profundas amarguras, as mais deliciosas esperanças, que palavra alguma jamais conseguirá pronunciar! Ah, como eu queria ser plenamente Zorba! Será possível? Podemos interromper o fluxo do pensamento e simplesmente chorar com braços e pernas?