quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ilustração: Dyna Vectors
Com o tempo, alguns aprendem um pouco mais sobre o amor romântico e num dado momento, se libertam serenamente da dependência dele.
Outros, descobrem quase tudo a respeito e simplesmente deixam de sentir necessidade de buscá-lo freneticamente.
Apenas uns poucos, por terem chegado a conhecer tudo é que conseguem a proeza de fazer ao mesmo tempo, as duas coisas.

10 comentários:

Nina Souza disse...

A frase mais verdadeira que já ouvi até hoje foi: "as coisas que amo, deixo-as livres. se voltarem foi porque as conquistei, se não voltarem, foi porque nunca as tive"

Unknown disse...

Gil, tô pensando… como saber se já conheceu “tudo”? Tudo, tudo não é meio forte? bj.

GIL ROSZA disse...

Oi Dani, concordo que o “tudo” para uns pode ser apenas o “parcial” para outros, mas quando se chega a certa idade, se começa perceber que as relações em si possuem padronizações de atitudes que mesmo quando se troca de parceiro algumas vezes, elas permanecem presentes. Depois de um tempo, se nota tbm que certas coisas começam a repetir com certa frequência, pode ser que nesses casos, isso seja o “tudo” e talvez não haja nada mais além disso.

natalia disse...

Vc desde aquela peça em homenagem ao Nelson e dos papos sobre Rubem Fonseca, que gosta duma treta né? Kkkkk. Adorei, mas confesso q tbm fiquei pensando no q seria “tudo”.

GIL ROSZA disse...

Supernova cara mia, esse “tudo” pode não ter nada tem a ver com o tal “amor sentimento nobre”, abnegado que resiste ao tempo, vai contra tudo e todos, supera barras, dores, preconceito, pobreza, discriminação, divindades, distanciamento, doença cascuda, etc e tal. Ele é muito bonito na novela, mas ninguém quer isso pra si. Veja assim: Aquilo que chamam amor (Lulu Santos) nos meus textos é a atração sexual oportunista que nasce dos encontros e o relacionamento a dois (?) ultra condicionado, que costuma vir logo após ou seja; o popular romance urbano, que como em qualquer jogo de começo, meio e fim, possui um longo conjunto de regras que podem ser aprendidas na totalidade com o tempo e aplicadas conforme a conveniência de envolvidos. Em suma, quem é complicado são as pessoas e não o amor, capiche?

MN disse...

whatever...

Giovana disse...

E será que este 'tudo' existe realmente? Não seria como o 'nada'?

GIL ROSZA disse...

Hahahaha, boa Gio! Por essa perspectiva é bem possível que a única coisa que exista seja mesmo o “nada”, sendo assim, chegar ao “tudo” seria apenas um consolo, um jeito fantasioso de admitir que cansou de tanto procurar por algo que jamais será encontrado =P

Anônimo disse...

Gil, estou meio atrasada com suas postagens! Fiquei uns dias sem visitar meu blog preferido...rsrs.
Olha, eu me considero suspeita pra falar de amor romântico. Dediquei minha vida a encontrar "o cara". Levei muito "tapa na cara" (rsrsrs)... acordei? acho que não.
acho, na verdade... que não existe problema no amor romântico. Talvez não exista o "tudo" para aprender. Porque, creio, que existem aqueles que nada sabem sobre amor, mas vivem plenamente a relação amorosa... Talvez seja melhor o nada...
Um beijo, Carol

Camilla Dias Domingues disse...

conheci os dois lados, demorei exatos 28 anos para encontrar o meu verdadeiro amor, aquele que Deus nos manda quando não esperamos mais nada... acredito que eu saiba sim vivenciar as duas etapas... rsrs...

PS: tudo é um pouco demais, talvez tenha grande conhecimento de causa mas tudo. (?)