terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Ciclo é ciclo e ponto. Não é Da Vinci, Galileu, Newton nem Einstein. É ciclo e só. Não dá para saber se é roda cármica, calendário Maia, mega-sena, papillon, Mahabharata, carruagem de fogo, causa/efeito. Só se sabe que é cíclico. Não adianta contar números, medir ou tabular. Fazer cálculos é perda de tempo. Se olhar no espelho; perde tempo, se virar para trás; perde tempo, perde justamente aquilo para o qual não há refil, porque é circular, é randômico, é a deusa quântica do caos que nesse momento está conosco, mas não promete que sempre estará. É passar uma vida inteira assim, bem no centro daquilo que não se sabe, nem se saberá.

Fotos: InMagine


7 comentários:

natalia disse...

Gil, uma hora me conta pq vc tanto adora totens? kakakakaka

Giovana disse...

Melhor não pensar.

GIL ROSZA disse...

Sem dúvida alguma começou nas aulas da “bororo” hahahahaha. Totens tem a ver pacas com antropologia né? =P

E Gio, se há alguma alusão fálica nisso, faz tdo sentido, afinal, eu não era o único xonado pelas múltiplas graças da profª. =D

Anônimo disse...

Nossa, pelos comentários das colegas acima, o texto ficou mais difícil de ser decifrado. Existem coisas ocultas que as amigas próximas parecem entender bem...
Totens, alusões fálicas, graças de uma certa professora...
Como estou fora do contexto, fico com o ciclo mesmo e o que entendo dele (meu contexto?): eterno retorno; inevitável; evolução; constatação empírica.
Ótimo final de semana!
Carol

GIL ROSZA disse...

Carol, to adorando seu senso de humor, mas pra que não se sinta excluída, posso traduzir as coisas assim;
As graças da profª, rsrsrsrs, foi um rápido fetiche nada acadêmico num passado prá lá de remoto e apagado. O totem tbm é traço de memória, mas duma época que fui xamã num clã de cegos-felizes, hoje sou por escolha própria, um desgarrado.
O ciclo é o ciclo, aquilo sem nome que prende a gente à natureza, apesar da arrogância das nossas roupas com etiquetas, credos, deuses, certezas, valores, linguagem, juízos e prejuízos. Pra natureza, uma ameba, um gato ou o venerável imperador da Machúria, sempre paga a ela os mesmos tributos.
Bjão.

Camilla Dias Domingues disse...

é um mistério esse ciclico em nossas vidas... tantos começos e terminos de ciclo temos, desde que nascemos (começo de um ciclo) e quando morremos (término ddo ciclo), entre os que acontecem também durante esse ciclo... é um dádiva isso...

Anônimo disse...

Obrigada pelo esclarecimento, Gil. Começo a entender melhor certos traços de seus textos. E concordo com você: a natureza paga o mesmo tributo a todos os seres. Ninguém escapa do movimento cíclico. Beijo
Carol