quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O tsunami de protestos que recentemente vem assolando e derrubando ditadores no mundo árabe, só confirma o óbvio: ninguém em sã consciência quer viver debaixo de um regime que restringe um direito básico, o de viver livremente. Outra coisa que também ficou clara, é que o acesso aberto a informação é vital para tornar legítimo um processo democrático, prova disso, é que tanto a internet móvel como as redes sociais, foram cruciais no drible à censura e no eco para medir o impacto que esse tipo de descontentamento é capaz de causar na opinião pública mundial. Ainda assim, nem todos parecem ter coragem suficiente para reivindicar em praça pública, o direito de fazer as próprias escolhas.
Fora do mundo árabe, há países como a Coréia do Norte onde é necessário pedir permissão ao ditador local para coisas simples, como viajar de uma cidade a outra a fim de visitar parentes. O governo que manda na vida e na morte de todos, controla veículos de comunicação, censurando e determinando o que as pessoas podem ler, assistir ou até mesmo conversar.
Cuba é outro exemplo de regime decadente que proíbe o acesso livre à internet e toda informação disponível é filtrada pelo órgão de vigilância dos irmãos Castro.
O que se espera é que depois de caírem, tais governantes não sejam substituídos por fanáticos religiosos ou por figuras controversas como Hugo Chaves que espertamente mudou as leis em proveito próprio e se perpetua no poder através de uma ditadura marota que tecnicamente não pode ser derrubada por ter respaldo na constituição.
É claro que posso citar o Brasil como uma democracia, mas não sei se posso dizer que é uma democracia plena, pois os argumentos que costumo ouvir para justificar o voto e o serviço militar obrigatório, são simplesmente ridículos, como também não me convenceu a explicação que o respeitadíssimo jornalista Ricardo kotscho, ex-secretario de imprensa no governo anterior, deu ao Jô no ano passado, afirmando nunca ter havido um projeto da presidência para tornar constitucional uma coisa estranha chamada “controle social da informação”.



Na época dos primeiros rumores sobre o suposto projeto, kotscho se desligou do governo e não explicou os motivos, alegou apenas, razões particulares.

4 comentários:

Unknown disse...

Hehehe, no Hell Boy tem uma parte que o relações públicas do governo desmente num programa tipo o Jô a existência de uma órgão de pesquisa paranormal do governo. Só que ele é um dos chefes do tal órgão.

GIL ROSZA disse...

hahahaha, a contra-informação é parte do jogo, manja?

natalia disse...

Gil, mas vc acha que esse projeto existia e o kotscho era o chefe dele?

GIL ROSZA disse...

Pelo contrário querida, acho o kotscho tão sério que deve ter sido convidado para criar o suposto projeto, repudiou a idéia, recusou e resolveu abandonar o governo pra não queimar o filme dele depois que algumas revistas começaram falar. Ele é amigo intimo do ex-presidente, acho que preferiu sair e deixar o assunto morrer.