quinta-feira, 22 de julho de 2010

Mesmo com o calvário de procurar vaga pra estacionar já quase no fim da tarde, adoro o Arpoador. Antes, de irmos para lá, precisei cumprir uma promessa antiga, levá-la em Copa, para conhecer o bistrô da Modern Sound e antes de deixá-la casa, me veio a ideia de ver o pôr-do-sol no Arpoador. As coisas fluiram no ritmo da tarde, o vento frio, pessoas fazendo tai-chi, tudo isso emoldurado a um abraço-amigo de anos a fio. Lembrei que havia dado a ela um poema datado. Rimos muito quando eu disse que me sentia aliviado de nunca termos sido, namorados, noivos, casados e nem amantes, coisas que são conhecidos agentes portadores do vírus de matar o “amor-quintana”. Fora o fato de nunca ter precisado mentir ou fingir certas coisas, evitando assim que ela viesse saber de alguns segredos cômodos. A isso, ela disse _É verdade_ me beijou a boca e completou_ Pra vir falei pro Reinaldo que tinha algumas coisas para resolver no IBGE. Olhei para ela e disse_ Feliz Dia do Amigo, amiga! Que isso viva sempre assim, despretensiosamente belo como está o céu do Rio hoje!

Um comentário:

Camilla Dias Domingues disse...

quando eu for pra aí, quero sentar e observar tal cena a teu lado, comer pastel e tomar cerveja gelada... ahhhhh! também quero um poema.

abraço.