quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Quem me dera realmente entender de ópera a ponto de poder explicar na pontinha da língua a diferença entre uma ária e uma suíte. Na verdade, a coisa que mais me cativa no assunto é a apaixonante biografia de Maria Callas. Tenho essa grega de cara enorme como um fetiche bem particular, uma pin-up carismática com uma belíssima voz capaz de me excitar musicalmente. Até que numa noite dessas, vi no Manhattan Conection a soprano curitibana Diana Daniel cantando um trecho de “Il barbiere di Siviglia”. Desde então, no cantinho onde guardo minha fantasia com Callas, agora reside também uma outra bacante.


Acima: Diana _ainda em Curitiba_ numa versão pop de "Dom Giovani". Em cena, a doce Zerlina “consola” (e que consolo!) seu excitado amado Masetto que ao tentar defender a honra da sua [com]prometida das garras safadas de Dom Giovani, acaba tomando umas porradas do sedutor cafajeste, na ária “Vedrai Carino”. É o Mozart cheio de sex appeal, como sempre, só que desta vez, com blue jeans e All Star vermelho.