sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Certa manhã, um cidadão pacato, um homem comum, acorda cedo num dia igualmente comum, dia de trabalho e pouco antes de entrar no banho, para por um instante olhando o  próprio rosto vincado ainda não barbeado no espelho. Ficou pensando em como era há 20 anos, quando vivia assombrado pelas cosntatações em volta e por causa disso, perguntava a si mesmo_e se? Tal coisa era um lastro que para quase tudo na vida dele, fossem situações, pessoas, oportunidades e decisões, havia sempre um atônito _e se?_
Hoje, quando as mesmas questões surgem inesperadamente como sempre, em vez de um nefasto “e se?”, o que logo materializa é uma ninfa toda tatuada chamada carinhosamente por ele de “foda-se”.

Um comentário:

Camilla Dias Domingues disse...

agora eu devo e tenho que concordar contigo meu caro Gil...