Já ouvi muita gente crucificando a Lya Luft. Uma comuna no Orkut mete o pau nela acusando-a de impostora, falsa transgressora e porta-voz do infame politicamente correto da Classe Média. Se é assim mesmo ou não, eu não sei, conheço muito pouco a obra desta autora e nem sou credenciado para fazer crítica literária, mas o fato é que ontem, lendo a resenha de “Múltipla Escolha”, o mais novo livro dela, fiquei pensando no que foi chamado de síndrome do “ter de”, que resumindo é o que ela chama de completa subserviência aos conhecidos padrões cruelmente impostos. Reconheço que há verdade sim nisso, que existe sim uma adoração e uma busca frenética para se ajustar aos padrões, seja lá a que preço! O que pessoalmente não sei, é se ainda vale à pena perder tempo discutindo isso, especialmente hoje em dia.
Falo assim porque ao contrário de décadas passadas, a busca por uma inalcançável perfeição é vendida livremente sem pudores, sem rodeios e está vendendo bem porque uma parcela da sociedade parece desejar isso mesmo. O ter de ser magra, linda, sarado, inteligente, rico, bem sucedido, famoso, feliz é hoje em dia, uma busca legitima para muitos que não ligam nem um pouco em demonstrar publicamente estarem a procura destes valores. O que há tempos atrás era visto por alguns como “vazio e superficial”, atualmente parece ser a ordem do dia para quem investe pesado e obsessivamente apenas na própria aparência, no marketing pessoal para alcançar basicamente aceitação, afinal, quem é que não quer ser aceito? Do meu ponto de vista, o que chamo de “vazio e superficial”, pode ser visto como precioso para alguém que está por ai sendo criado pelas regras e padrões dum consumismo notório, enxergando quase tudo, seja a si próprio ou as pessoas com quem se relaciona como um produto exposto numa vitrine! Se descartável ou não, dependerá quem sabe, do tempo que isso será capaz de manter os envolvidos interessados.
Falo assim porque ao contrário de décadas passadas, a busca por uma inalcançável perfeição é vendida livremente sem pudores, sem rodeios e está vendendo bem porque uma parcela da sociedade parece desejar isso mesmo. O ter de ser magra, linda, sarado, inteligente, rico, bem sucedido, famoso, feliz é hoje em dia, uma busca legitima para muitos que não ligam nem um pouco em demonstrar publicamente estarem a procura destes valores. O que há tempos atrás era visto por alguns como “vazio e superficial”, atualmente parece ser a ordem do dia para quem investe pesado e obsessivamente apenas na própria aparência, no marketing pessoal para alcançar basicamente aceitação, afinal, quem é que não quer ser aceito? Do meu ponto de vista, o que chamo de “vazio e superficial”, pode ser visto como precioso para alguém que está por ai sendo criado pelas regras e padrões dum consumismo notório, enxergando quase tudo, seja a si próprio ou as pessoas com quem se relaciona como um produto exposto numa vitrine! Se descartável ou não, dependerá quem sabe, do tempo que isso será capaz de manter os envolvidos interessados.
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