segunda-feira, 5 de abril de 2010



Marés

Amares e desamares
Por conta de uma lua tonta
Que ora suspende, ora puxa
O lençol que cobre Gaia
Deitada nua, distraída sob nuvens
Uma hora sustenta meu barco
Outras, apaga meus rastros
Há mares de águas doces como eu
E desamares assustadoramente inquietas como tu

[ Grösza, Junho 2009 ]

3 comentários:

Cintok disse...

Como eu gostaria de poder controlar os momentos de quietude e de inquietude, os momentos em que deveria me calar e os que deveria gritar para que todo mundo e o Mundo pudessem me ouvir!!

Bjs e Boa Noite!! :)

GIL ROSZA disse...

é um desejo e tanto, mas infelizmente parece que nosso modo humano de ser não permite que a gente tenha o controle das coisas como um dom. =)

Unknown disse...

belo poema! as coisas seguem mesmo sem controle. todo mundo tem suas contradições.