Não se sentir mais obrigado a adotar o velho padrão de comportamento relacionado às questões de gênero, pode ser uma coisa bacana, talvez, melhor ainda se virasse algum dia, realidade na educação de meninos e meninas, quem sabe até acabando de uma vez por todas com a pobre visão infeliz de que elas são de Vênus e eles de Marte.
Imagino se isso não seria um fator positivo nas relações futuras de um menino, que quando adulto, não sentisse mais necessidade de pensar ou agir como se vivesse num comercial de cerveja ou na capa da Men´s Health. Que em vez de dividir sua percepção entre “coisas de homem” e “coisas de mulher”, procurasse se aproximar do outro não apenas pelo gênero, mas pela pessoa e as singularidades dela. Que no campo dos afetos, pudesse ir além dos limites anatômicos, podendo escolher conviver livremente muito mais que com um corpo, com um homem ou uma mulher, mas com um indivíduo.
A UNESCO instituiu em 1999, o Dia Internacional do Homem, confusamente comemorado no mês de julho em alguns lugares e novembro em outros. Mas isso pouco importa, pois quem sabe, num futuro breve, tais datas sejam abolidas junto com o “8 de março” e no lugar delas se introduza o Dia Internacional das Pessoas.
Marielle: O seu silêncio é a nossa voz!
Há 6 anos
5 comentários:
Ei Gil! Só vc mesmo pra me deixar encucada! hahahahaha. Bjo.
Mais do que deixar de existir o dia das mulheres, eu espero o dia que sejamos tratadas realmente com igualdade. Sei que vivemos muitas mudancas, a maioria delas positiva para a mulherada, mas ainda me decepciono quando vejo algumas pesquisas ( vi uma esta semana) que comparando funções iguais, as mulheres continuam ganhando menos do que os homens. Enfim, ainda existem coisas Praticas no dia a dia da nossa sociedade moderna q devem ser ajustada antes de abolirmos o dia internacional mulher por que ele nao terá mais sentido. E tenho certeza que este dia vai chegar, só nao sei se a tempo de assistirmos. Super Beijo
gostei do que li e concordo contigo meu querido!
Gostei do vídeo. A letra e o Bono ali, ora sozinho, ora na multidão tentando “se achar” num aeroporto lotado de pessoas, é meio parecido com o homem contemporâneo, que anda meio preso ainda no século 19 e até agora não descobriu se prefere ser macho ou ser uma pessoa!
Te gosto demais Gil. Bjus.
Datas comemorativas existem para todas as classes que já sofreram preconceitos: dia da mulher, dia do índio, dia da consciência negra, dia das crianças... Instituir o dia do homem seria uma maneira de fazer circular o discurso de que essas datas não são criadas apenas para os "marginalizados"? Beijo, Carol
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