Na comédia antirromântica Up In The Air, há uma cena onde Natalie Keerner, 23 anos, uma executiva em franca ascensão profissional, chora desesperadamente porque o noivo a quem ela venerava meteu-lhe o pé na bunda via torpedo. Ao desabafar sobre isso, ela filosofa_ Para nós (jovens mulheres urbanas), não importa o quanto se conquistou profissionalmente, pois nada disso vale a pena quando não se tem o “cara certo” ao lado.
Será mesmo? Será que não há nada mais importante na vida, que passar rapidinho por ela, correndo atrás do “cara certo”? Talvez haja pouca utilidade em debater sobre isso e só trouxe esse detalhe à tona porque li que a rede HBO/Brasil está produzindo mais um seriado baseado na vida de jovens mulheres urbanas e seus relacionamentos complicados.
O HBO inclusive, já havia produzido a série Alice e a Globo, Aline, dois trabalhos sobre o mesmo tema que sofreram baixíssimos índices de audiência. Taí uma coisa para pensar: se os números do Ibope indicam claramente que público de TV paga ou aberta não anda muito a fim de assistir isso, por que então alguns roteiristas não largam o estereótipo e trabalham em retratar jovens mulheres urbanas através de questões supostamente mais interessantes?
Marielle: O seu silêncio é a nossa voz!
Há 6 anos
7 comentários:
Ai, não aguentei: preciso comentar!
Eu não suporto a série Aline!!! Li recentemente na Folha de S.Paulo o quanto os criadores acertaram na série, principalmente na escolha da atriz. Pelo amor de Deus, o que existe de pior nesse programa é a escolha da atriz. Ela é péssima, fraca, não merecia nunca um papel principal! Talvez, se a atriz fosse realmente uma atriz, o programa teria uma audiência melhor. Desculpe, Gil, estou botando a boca no trombone sem sem o menor cuidado, mas não aguentei.
Abraços de boa noite!
Hahahahaha, como atriz, ela é mesmo “bonitinha, mas ordinária” (Nelson Rodrigues). =)
Creeeedoooo! Alice e Aline eram dois xaropes de boldo, cara! Que saudade que tenho quando comédia de relacionamentos na Globo era, Os normais e Comédia da Vida Privada. além de terem ótimos atores, tinham redatores fantásticos.
Sou suspeita pra falar. Não curto comédia. Pelo menos das que existem por aí, nada tem graça pra mim. Mas o assunto é bom de discutir. Estende isso aí, Gil.
realmente este assunto tem "pano para manga"...rs
mas no mundo das novelas, filmes, revistas de cultura inútil, o que se vende é realmente esta idéia: mulher para ser considerada "bem sucedida" tem que ser mulher bem casada enquanto homem para ser considerado "bem sucedido" tem que ter um bom emprego, logo, dinheiro.
não concordo com nenhum dos dois...só serve para colocar pressão em cima de quem tem a cabeça fraca e acredita que realmente precisa se encaixar em tais modelos para ser admirada ou aceito pela sociedade...
#prontofalei
só agora que eu vi o vídeo...muito bom! rs
Beijus
Pra confirmar o que vc disse Dani, ontem a noite vi o primeiro episodio de ENTRE TAPAS & BEIJOS na Globo. A Fernanda Young e o marido trabalham o roteiro em cima do estilo “tira-sarro”, como em Os Normais. O deboche funciona! achei hilário!
Aliás, a abertura com a trilha do Calypso é outra coisa bacana. Depois do xarope da Aline, até que enfim algo realmente engraçado.
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