quinta-feira, 24 de março de 2011

Deixar de falar de forma relativa e inteligente sobre certos assuntos apenas porque são complicados demais, corre-se risco de deixar escapar uma oportunidade valiosa. A de contribuir para eliminar da vida, o apego ao senso comum como bússola e desenvolver um corajoso senso critico para poder questionar melhor as opiniões distorcidas pelo preconceito fundamentalista que se alimenta justamente da facilidade proporcionada pela adoção de uma visão simplista do mundo e das relações humanas.



“Sair do próprio eu é um dos sonhos mais inteligentes que o ser humano pode ter.” Trocando longas e deliciosas cartas sobre esse assunto com mademoiselle Donega, parece que concordamos que a partir da balzaquianidade, as asas precisam ser negras, grandes e fortes.

2 comentários:

CAROLINA BERNARDES disse...

Estou rindo muuuuuito, só isso posso dizer... Ainda bem que você entende! Obrigada! Seu texto alimentou meu fim de aniversário. Como é bom este diálogo! E o senhor, pisciano, nem me contou que fazia aniversário tão perto de mim... beijos

GIL ROSZA disse...

Hahahahaha! Pois é menina... depois que saí da balzaquianidade, o pré-Alzheimer tá me deixando meio confuso esse negócio de datas, sabe?
Bj.