terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Ciclo é ciclo e ponto quase final. Não é Galileu, Newton ou Einstein. É ciclo e só. Nem sei se é roda carmica, calendário maia, telesena, papillon, mahabharata, causa-efeito, mas é cíclico... corre, corre, vai, vai, e depois volta. Não adianta contar números; é perda de tempo! Se for olhar no espelho; perde tempo, se for virar a cabeça pra trás; perde tempo, perde justamente aquilo para o qual não existe refil, porque é circular, é ciclo, é o imprevisto aleatório, randomizado, a deusa quântica do caos, o que sempre está sempre conosco agora, mas não promete que sempre estará. É passar uma vida inteira bem no meio daquilo que nunca vamos saber.
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Não é de hoje que eu estou aqui tentando voltar pro lugar de onde nunca saí. Eu já fui pedra, eu já fui planta, eu já fui bicho, hoje eu sou uma pessoa envolvida pelas vidas que vivi. Eu faço parte do povo, que faz parte da terra que faz parte do reino, que não teve começo e que não vai ter fim. Isso faz parte de mim, que estou aqui, cercada de ouro por todos os lixos. No meio do mato, andando na rua. Em cima das nuvens ouvindo um disco. Do lado oculto de todas as luas. Eu faço parte do povo, que faz parte da terra que faz parte do reino que não teve começo e que não vai ter fim. Isso faz parte de mim que estou aqui! [ Rita Lee ]

2 comentários:

Camilla Dias Domingues disse...

eu me sinto no mínimo feliz por poder viver esses ciclos, términos e começos de novos ciclos e desaprendi de olhar no calendário e contar números e datas, a vida fica mais leve quando vivida sem essa contagem...

GIL ROSZA disse...

toca aqui!!!