Há certa plenitude ao chegar num estágio em que se começa saber como elevar seus próprios índices de satisfação sem se tornar escravo de vícios ou refém de fatores externos. Quem sabe até, extraindo alegria de lugares dentro você próprio, que antes pensasse que fosse impossível extraí-la. Quando não há mais nenhuma dependência por aguardar algum sentimento que venha de alguém de fora, você mesmo acaba produzindo os motivos necessários para afastar os móveis, botar uma música qualquer para tocar e dançar sozinho, até que esteja plenamente satisfeito.
“Raramente uso na mesma frase as palavras: amor e felicidade. Não faço isso por descrença, mas por praticidade, por ter finalmente entendido que são palavras carentes de uma definição precisa e que talvez por isso mesmo, sejam usadas tanto precipitadamente, quanto fora de contexto.”
Keiko
(A Chama Azul do Santuário)